sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Paixões Eternas - parte 1



Todo mundo tem a sua paixão eterna. Aquela pessoa que você gostou uma vez, e não importa se você está junto dela ou não, se você ainda a vê ou não, você sempre se lembrará dela. Ou de alguma coisa que lhe pertencia que voce dejaria que fosse seu. Tipo...um sorriso, talvez.
De duas paixões minhas, quero contar a não-acabada história de uma.
Eu achava que ia acabar rápido.
Gostei dele desde a primeira vez que o vi. Eu não lembro o dia, ou a hora. Eu lembro do lugar. Eu lembro que ele estava sentado ali, e só havia quatro pessoas no lugar. Ele olhou pra mim. Eu virei o rosto, envergonhada.
Não lembro da segunda ou da terceira vez que o vi também. Sei que foram alguns meses para eu descobrir que íamos nos ver todas as semanas. E como eu fiquei feliz...
A gente só se cumprimentava, mas como estávamos na mesma roda de amigos, acabávamos nos falando indiretamente.
Um dia o vi no shopping. Íamos subir na mesma escada rolante, mas ele estava um pouco a frente. O reconheci, e ele piscou pra mim . Eu estava sozinha, indo de encontro com um "amigo". Eu derreti, literalmente, sabe, minhas pernas ficaram mais moles do que gelatina quente. Sério. Meu coração então...
Mais algumas semanas depois, e eu descobri o nome dele. E eu já falava bastante com ele.
Durante esses quase três anos, eu já tinha ficado e namorado com outros meninos, mas ele sempre estava na minha cabeça, incrivelmente sempre.
Numa noite, quando eu tinha certeza de que íamos selar uma amizade, descobri que era a última noite que o veria. Na verdade, eu só pensava assim.
Depois desse dia eu acabei dando graças a Deus que eu nunca mais o veria, assim eu não iria quase enlouquecer toda semana, principalmente porque eu já sabia que ele não fazia o tipo de cara certinho.
Mas eu esqueci que o destino queria nos unir. Será?
Eu o encontrei de novo alguns meses depois com um outro grupo de amigos, e eu não acreditei naquilo. Meu sonho ou pesadelo iria voltar e ia ficar ali pra sempre, de vez.
Num acampamento consegui conhecê-lo melhor. E dando muita risada com ele, e ele me escutando e eu escutando ele, achei que eu finalmente ia me conformar com ele sendo meu amigo, porque os momentos que eu tive com ele foram legais, embora não muitos.
Ele é canhoto, e em uma conversa nossa eu disse que já tinha quebrado meu braço direito duas vezes, e ele me disse que quebrou o braço esquerdo dele duas vezes, também. Achei um barato.
E nessa noite, quando parei pra refletir sobre meus sentimentos e pensar na vida antes de dormir, como o usual, adivinha? Não é difícil, vai, adivinha !?
Mais que gostar dele, eu passei a amá-lo. Como um amigo. E amar ele como amigo era o pior de tudo, já que não gosto de me apaixonar pelos meus amigos. Sempre dá rolo.
Então a única coisa que eu podia fazer pra me enquietar um pouco: uma música. Uma música que meio mundo já ouviu e essas pessoas sabem que é pra ele, menos ele. Quem sabe eu não mostre pra ele algum dia, não que eu tenha pressa, sabe...
Eu tento lutar muito contra isso e todo mundo me chama de boba, porque eu não tenho motivos pra não deixar transparecer o que eu sinto. Um amigo meu chegou a me falar que pode ser tarde demais se eu esperar muito. Mas considerando o fato de que eu o conheço ha três anos, como mais um ou dois anos pode ser tarde demais?
Bom, espero em breve postar uma continuação.

Eu Gosto Muito De Você.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amor x Felicidade

Nós, que somos adolescentes nos preocupamos muito com o futuro. Às vezes até demais. Às vezes é assim que puxamos assunto, falando de futuro, e casamento, e faculdade, e futuro.
E nos preocupamos mais ainda se iremos achar alguém para nos fazer feliz, como se nós não fossemos achar, e como se dependêssemos de alguém pra ser feliz.
Será que a gente precisa de um amor pra ser feliz, ou a gente precisa ser feliz pra conseguir amar? Será que a zebra é branca d elistas pretas ou preta de listas brancas? Essa pergunta veio na minha cabeça repentinamente e permaneceu nela.
Não quero deixar ninguém deprimido por pensar demais no assunto, que o que eu vejo muito, meninas preocupadas com nada achando que é tudo. Porque a gente chora antecipadamente, e a gente sente inveja das amigas do nosso menino-fantasia, e a gente só sofre. E o pior : achamos que isso é normal. É bom? Sim, sonhar é muito bom, mas algumas meninas só sonham e esquecem que pra ser feliz e/ou pra ter um amor é preciso ser muito mais. Você precisa ser alguém, não uma coisa. Você precisa ser uma menina que faz, se decepciona e supera, e fica cada vez mais forte!
Amor e Felicidade são coisas diferentes, no meu ponto de vista, claro. Você pode e sente necessidade de ter os dois porque de alguma forma eles se completam. Amar e ser feliz não é difícil. Difícil é saber amar, ou seja, você fazer coisas que alegram outras pessoas porque você gosta e sem esperar nada em troca, porque cedo ou tarde você também receberá alguma coisa que você gosta dessa pessoa. Mas tem que ser involuntário. Porque se você espera demais do seu parceiro, não dá a ele liberdade, você não vai atrair coisas legais dele. Ele se sentirá desconfortável, e você deveria se colocar nessa situação. Nesse caso não existirá felicidade, só o amor. E um sem o outro não basta.
A resposta enfim, da minha pergunta inicial, é: A gente precisa ser feliz pra conseguirmos amar. Porque em muitas vezes e você já deve te prresenciado isso, o amor não nos traz felicidade. Mas a felicidade nos deixa próximos dele.
Fica a dica :)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um Olhar


É tão engraçado quando eu vejo como eu me apaixono rápido, me deixo levar fácil. E é engraçado como essa paixão também passa rápido, acaba fácil. Como se durasse o tempo de um olhar. O tempo de um sorriso, de uma piscadela. Às vezes um ano, às vezes uma hora.
A presença dele ali me fez sentir meio diferente, e até mais calma após algumas aulas estressantes. Ele era o que eu e a Karina chamamos de "estéticamente prazeroso e bonito de se ver", ahsdiuashdiuas.
Minha vontade inicial, não muito diferente de outras ocasiões parecidas, era de agarrá-lo. Não que eu seja desesperada, nem galinha (cruzes!), mas um misteriozinho chama demais a minha atenção. Sabe, antes das palavras serem ditas. Eu na maior parte do tempo não tenho a mínima pretenção de ir falar com o garoto. Prefiro só sonhar, onde não me machuco e tudo é mais bonito que na realidade. Andy Warhol tinha uma idéia parecida com essa. É claro que não pretendo ser assim pra sempre, e isso é mais um motivo para eu aproveitar essa fase, de sonhos e desejos iludidos e irreais. Mais um motivo para eu aproveitar esse momento. Esse olhar.
Nem que tenha sido apenas mais um olhar, porque sei que no próximo ano eu talvez nem lembre mais da fisionomia dele. Mas uma coisa posso afirmar: Quanta coisa não pode ser dita, compreendida, interpretada, descoberta, provocada ou transformada em um olhar. Com o seu olhar!